Procuradoria-Geral da República, comandada por
Augusto Aras, solicitou o arquivamento de dez investigações e inquéritos
criminais abertos contra Bolsonaro Jair Bolsonaro cochicha
com procurador-geral da República, Augusto Aras (Foto: REUTERS/Ueslei
Marcelino)
A Procuradoria-Geral da República, comandada por Augusto Aras, solicitou novos pedidos de arquivamento de dez investigações e inquéritos criminais abertos contra Jair Bolsonaro (PL) desde setembro. A movimentação foi feita antes de Bolsonaro perder o foro privilegiado a que tem direito em função de sua derrota eleitoral no pleito de outubro.
“Em pelo menos cinco destes inquéritos relacionados ao relatório final da CPI da Covid, as solicitações foram negadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em três deles, a Corte deu à Polícia Federal o protagonismo de parte das investigações”, diz o jornal O Estado de S. Paulo.
Ainda segundo a reportagem, as investigações serão enviadas pelo STF ao Ministério Público Federal (MPF) em primeira instância, caso não sejam encerradas até o último dia de dezembro.
Além da inação na pandemia de Covid-19, o atual ocupante do Palácio do Planalto também é alvo de três inquéritos sob relatoria do ministro do STF Alexandre de Moraes que tratam da disseminação de fake news. Em dois casos, a PGR também solicitou o arquivamento dos processos.
Uma outra investigação sobre uma suposta interferência política do governo na Polícia Federal (PF) também tece o seu pedido de arquivamento solicitado pela PGR. A PF também se manifestou de forma favorável pelo fim do inquérito.
“Após deixar o governo federal, o presidente também voltará a responder por ações penais pelos crimes de injúria e incitação ao crime, referentes a uma queixa-crime movida pela ex-ministra Maria do Rosário (PT)”, ressalta a reportagem.
Após deixar o Planalto, Bolsonaro também poderá ser investigado em função de denúncias envolvendo um esquema de rachadinha que teria funcionado em seu gabinete à época em que era deputado.
Fonte: Site brasil247
Opinião pessoal do site Folha de Lagarto: Se o ocupante atual do Palácio do Planalto prima por honestidade e nada teme por atos em sua gestão, então porque pede arquivamentos e sigilo de suas ações durante seu mandato? Quem não deve não teme e nem se preocupa com as investigações que por ventura vierem a ser feitas. O governo e todos aqueles que o cercam passaram todo o tempo chamando Lula de ladrão e presidiário, agora ficam defendendo um governo que foge da justiça como o diabo da cruz, o que tem de errado em o chefe do Palácio ser investigado, como já frisei quem não deve não teme. A verdade com certeza há de aparecer e tudo será esclarecido.