O prefeito de Lagarto, Valmir
Monteiro, PSC, que apareceu na mídia sergipana na semana passada sob o foco de
que fora cassado em seu mandato, disse nesta terça-feira, 26, que fizeram
confusão com os fatos.
“Nosso
mandato atual continua, prossegue. Não houve nenhuma determinação judicial pela
interrupção dele. De modo que não fui cassado e tenho fé em Deus e esperança de
que não serei”, disse com exclusividade a Coluna Aparteo chefe do
executivo de Lagarto.

Este
pedido é o que foi negado na semana passada. “Mas não considero que é o fim
dele. Isso ainda cabe um outro recurso no mesmo STJ e vai depois para o Supremo
Tribunal Federal”, justifica o prefeito lagartense.
Mas
que pecado cometeu Valmir Monteiro na gestão passada? Ele próprio explica: “Da
primeira vez que fui prefeito, houve a invasão de três terrenos públicos do
município por três funcionários e o Ministério Público me acusou de ter doado.
Mas o problema é que eu não concedi esses terrenos. E, o mais grave de tudo,
nem tive o direito de defesa. Nossos advogados perderam prazos”, diz Valmir.
Valmir
Monteiro desconfia que haja alguém fazendo, agora, contorcionismo para lhe
prejudicar. “Tem alguém querendo atravancar o meu mandato com o avanço desta
ação. Mas também entendo que o STF pode tomar uma decisão diferenciada, já que
o meu processo não foi aberto por roubo, por malversação, por formação de
quadrilha, por nada disso”, diz.
“Não
foi por nada grave. Meu processo foi formado por uma alardeada improbidade
administrativa, já que o promotor alegou que eu havia dado esses três terrenos
numa área ambiental – e eu como gestor não fiz essas doações -, e o juiz seguiu
a lógica do promotor. Meu erro foi ter perdido o prazo, quando deveria recorrer
contra a decisão”, reforça.
“Mas
é preciso que se veja que não houve dolo da nossa gestão, tanto que quando o
promotor entrou com ação o nosso Governo de imediato interditou as fundações
das construções que estavam sendo feitas no local. A prova cabal disso é que
hoje é uma praça nesse referido espaço”, diz ele.
“Está
claro: não houve danos ao erário municipal. E isso é muito importante. Eu conto
com isso para que no Supremo sejamos inocentados. Mas mesmo que isso não
aconteça, teremos como obter ainda uma rescisória aqui em Sergipe para
reformular a decisão se ela nos for contrária”, analisa Valmir.
“Mas
eu gostaria, inclusive, que os sergipanos soubessem que eu não sou um prefeito
cassado. Para ser casado, era preciso que o processo fosse na esfera da justiça
eleitoral. Havia uma decisão transitada e julgada de improbidade administrativa
de que eu não poderia ser candidato em 2016. Só que houve uma suspensão do
processo e o Tribunal de Justiça me deu uma liminar me autorizando a ser
candidato”, relembra Valmir.
“Eu
quero dizer, portanto, que fiquem tranquilos, porque nosso mandato vai durar o
tempo necessário para as ações positivas que estamos realizando em Lagarto.
Olha, a nossa gestão começou a pagar os salários dos servidores de junho no dia
18 do mês. E já pagamos a todos. Eu tenho 50 obras em curso e muitas delas com
recursos próprios”, diz o prefeito.
Da assessoria