27 de jun. de 2018

Valmir Monteiro: “Não fui cassado e tenho fé e esperança de que não serei”


O prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro, PSC, que apareceu na mídia sergipana na semana passada sob o foco de que fora cassado em seu mandato, disse nesta terça-feira, 26, que fizeram confusão com os fatos.


“Nosso mandato atual continua, prossegue. Não houve nenhuma determinação judicial pela interrupção dele. De modo que não fui cassado e tenho fé em Deus e esperança de que não serei”, disse com exclusividade a Coluna Aparteo chefe do executivo de Lagarto.
Valmir Monteiro explicou que o processo que ele responde na Justiça, e em nome do qual havia entrado com um recurso no Superior Tribunal de Justiça – STJ -, vem da sua gestão passada, de 2009 a 2012. Não dessa.
Este pedido é o que foi negado na semana passada. “Mas não considero que é o fim dele. Isso ainda cabe um outro recurso no mesmo STJ e vai depois para o Supremo Tribunal Federal”, justifica o prefeito lagartense.
Mas que pecado cometeu Valmir Monteiro na gestão passada? Ele próprio explica: “Da primeira vez que fui prefeito, houve a invasão de três terrenos públicos do município por três funcionários e o Ministério Público me acusou de ter doado. Mas o problema é que eu não concedi esses terrenos. E, o mais grave de tudo, nem tive o direito de defesa. Nossos advogados perderam prazos”, diz Valmir.
Valmir Monteiro desconfia que haja alguém fazendo, agora, contorcionismo para lhe prejudicar. “Tem alguém querendo atravancar o meu mandato com o avanço desta ação. Mas também entendo que o STF pode tomar uma decisão diferenciada, já que o meu processo não foi aberto por roubo, por malversação, por formação de quadrilha, por nada disso”, diz.
“Não foi por nada grave. Meu processo foi formado por uma alardeada improbidade administrativa, já que o promotor alegou que eu havia dado esses três terrenos numa área ambiental – e eu como gestor não fiz essas doações -, e o juiz seguiu a lógica do promotor. Meu erro foi ter perdido o prazo, quando deveria recorrer contra a decisão”, reforça.
“Mas é preciso que se veja que não houve dolo da nossa gestão, tanto que quando o promotor entrou com ação o nosso Governo de imediato interditou as fundações das construções que estavam sendo feitas no local. A prova cabal disso é que hoje é uma praça nesse referido espaço”, diz ele.
“Está claro: não houve danos ao erário municipal. E isso é muito importante. Eu conto com isso para que no Supremo sejamos inocentados. Mas mesmo que isso não aconteça, teremos como obter ainda uma rescisória aqui em Sergipe para reformular a decisão se ela nos for contrária”, analisa Valmir.
“Mas eu gostaria, inclusive, que os sergipanos soubessem que eu não sou um prefeito cassado. Para ser casado, era preciso que o processo fosse na esfera da justiça eleitoral. Havia uma decisão transitada e julgada de improbidade administrativa de que eu não poderia ser candidato em 2016. Só que houve uma suspensão do processo e o Tribunal de Justiça me deu uma liminar me autorizando a ser candidato”, relembra Valmir.
“Eu quero dizer, portanto, que fiquem tranquilos, porque nosso mandato vai durar o tempo necessário para as ações positivas que estamos realizando em Lagarto. Olha, a nossa gestão começou a pagar os salários dos servidores de junho no dia 18 do mês. E já pagamos a todos. Eu tenho 50 obras em curso e muitas delas com recursos próprios”, diz o prefeito.
Da assessoria
 


21 de jun. de 2018

HUL e Município discutem cuidado integral na saúde em Lagarto


Em reunião ocorrida na manhã de ontem, quarta-feira, 20, no Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS), gestores de saúde do município e da unidade hospitalar discutiram e pactuaram sobre os fluxos dos usuários entre a atenção hospitalar e a atenção primária na saúde em Lagarto. O que se objetiva é a continuidade da atenção aos pacientes após a alta hospitalar.

Pelo HUL participaram do encontro o gerente de Atenção à Saúde, professor Manoel de Cerqueira Neto; a diretora Clínica e chefe da Divisão do Cuidado, Evelyn Machado; e o chefe da unidade de Regulação Assistencial, Marcos Henrique dos Santos. Pelo município, o secretário Cleverton Oliveira, da Saúde; a coordenadora do Núcleo de Atenção Primária, Daniela Souza da Silva; a gerente da Estratégia Saúde da Família, Nívea Alves dos Santos; e a assessora de Planejamento, Daniela Santos Pereira.

20 de jun. de 2018

HUL realiza primeira cirurgia buco-maxilo-facial


Equipe responsável contou com cirurgiões buco-maxilo-faciais e acadêmicos da UFS Lagarto

Em iniciativa pioneira e de integração ensino-serviço, foi realizada a primeira cirurgia buco-maxilo-facial no Hospital Universitário de Lagarto, ação que a um só tempo passa a atender a uma demanda da população local por procedimentos dessa natureza e abre um novo cenário para o ensino profissional de Odontologia na unidade hospitalar. A cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial é uma especialidade da Odontologia que tem por finalidade prestar assistência a pacientes que necessitam de tratamento para deformidades, traumas e patologias da face. Os procedimentos realizados nessa manhã beneficiaram dois usuários, um com cisto volumoso intraósseo na mandíbula, e outro com osteomas – crescimento ósseo anormal na face.  
“Isso é um novo cenário que se abre, tanto na Odontologia para pessoas portadores de necessidades especiais quanto na atenção eletiva em cirurgia buco-maxilo-facial”, ressaltou Paulo Henrique Luiz de Freitas, cirurgião e professor do curso de Odontologia (UFS Lagarto), profissional que liderou a equipe responsável pela realização das cirurgias. “Dentro em breve, esperamos que certos procedimentos mais complexos possam ser oferecidos, para proporcionarmos ainda mais benefícios para a coletividade”, reforçou, dando conta ainda de que os pacientes que sofrem de alguma deformidade, patologia ou trauma da face pode buscar orientação na Clínica-Escola de Odontologia, que fica localizada no Campus da UFS de Lagarto, às terças-feiras pela manhã e quintas-feiras à tarde.  
Também fizeram parte da equipe o cirurgião Gustavo Almeida Souza (professor da UFS Lagarto). E os acadêmicos Manuela Stefane, Daniella Leane, Larissa Sandes, Júlio César, Eloeze Santana e Isaías Queiroz.