Com a necessidade
do município de Lagarto se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal, o prefeito
Valmir Monteiro anunciou nesta segunda-feira que decidiu fazer um
“enxugamento”.
A prefeitura de Lagarto
deverá tomar as mesmas medidas emergenciais adotadas pelos administradores de
Canindé e Tobias Barreto. Com a necessidade do município de Lagarto se adequar
à Lei de Responsabilidade Fiscal, o prefeito Valmir Monteiro anunciou nesta
segunda-feira que decidiu fazer um “enxugamento” na folha de pagamento.
Segundo o secretário de comunicação, Aloísio
Andrade (Prefeitinho) existe um limite prudencial de gastos para os municípios.
A prefeitura pode comprometer até 54% da receita líquida com a folha de
pagamento, e nesse momento Lagarto tem um investimento nessa área de 62%,
estando 8% acima do permitido, o que pode gerar problema para o município e
consequentemente para o gestor.
A prefeitura só dispõe de duas saídas para
solucionar esse problema: exonerar servidores e cortar as gratificações ou
aumentar a arrecadação.
Entretanto, a prefeitura está com um déficit
muito grande nas arrecadações, apenas 50% das arrecadações foram recebidas.
Cada secretário irá trazer um estudo de sua
secretaria para saber qual a melhor forma de fazer esse enxugamento e
juntamente com o prefeito na reunião da próxima sexta-feira (29) será definido
oficialmente. A previsão é que no dia 1° de outubro prefeitura já esteja
regularizada.
“O prefeito não quer enganar, criar a expectativa da pessoa estar
empregada, ganhar a gratificação, e não receber em dia, por isso está tomando
essa medida”, afirma Prefeitinho.