De antemão o que já está definido é o valor: de R$
8 mil passará para dois salários mínimos, caso aprovado.
A primeira reunião do Movimento Redução Já
aconteceu na noite de ontem terça-feira
(25) no Rotary Club de Lagarto e contou com aproximadamente 50 pessoas de
diversos setores da sociedade, como mototaxista, professor, estudante,
militante dos direitos da mulher, empresário, policial, religioso, comunicador
e músico. Os membros do grupo debateram o texto do projeto que irá propor a
redução salarial dos vereadores lagartenses. De antemão o que já está definido
é o valor: de R$ 8 mil passará para dois salários mínimos, caso aprovado.
"Fico feliz pela diversidade de toda a
sociedade aqui presente. E mais feliz ainda por está vendo aqui a
juventude", ressaltou o advogado Itamar Santana, que intermediou a
reunião. Ele explicou que este primeiro passo é de finalização do projeto,
para, a partir daí, acontecerem os atos públicos, a coleta de 3.500
assinaturas, já que o projeto é de iniciativa popular, e, posteriormente, o
envio para a votação da câmara de vereadores.
Para tanto, uma comissão foi montada com 12
pessoas, que terão a responsabilidade de agendar reuniões e marcar atos, além de
organizar o texto do projeto, que foi lido e debatido neste primeiro encontro.
Artigos e parágrafos foram sendo ajustados conforme consenso de todos.
Nenhum vereador de Lagarto compareceu à
reunião. Por outro lado, o movimento recebeu a visita do vereador Morgan da cidade de São Cristóvão, que foi
trocar informações com o grupo, já que é um desejo dele levar esse debate para
a câmara do seu município. Em sua participação, ele sugeriu a inserção de um
item no projeto. "Tem que pensar numa forma de reduzir e aplicar essa
sobra em uma obra que a população precise", disse. Morgan inicialmente
falou que iria sugerir esse projeto em São Cristóvão, no entanto a Sessão não
teve Quórum suficiente para tal iniciativa da pauta.
Inicialmente, o pré-projeto prioriza o
montante de dinheiro que sobraria da redução salarial, uma soma que ultrapassa
os R$ 100 mil, para ser aplicado na Saúde. Isso porque o dinheiro repassado da
prefeitura para a câmara que não for usado volta para o Poder Executivo.
"É uma forma de amarrar esse dinheiro", comentou Itamar Santana. O
debate caminhou para definir se na contratação de médicos ou de toda uma equipe
de profissionais da saúde para funcionamento de uma Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) 24h.
A propositura ainda não está fechada. Uma
nova reunião está sendo marcada para finalizar essa primeira etapa.
Pré-agendado já tem um novo encontro na próxima terça-feira (1) no mesmo local,
às 19h.
Fonte:
Portal Lagartense
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