26 de ago. de 2015

Movimento se reúne para discutir proposta de redução salarial de vereadores



De antemão o que já está definido é o valor: de R$ 8 mil passará para dois salários mínimos, caso aprovado.
 
A primeira reunião do Movimento Redução Já aconteceu na noite de ontem  terça-feira (25) no Rotary Club de Lagarto e contou com aproximadamente 50 pessoas de diversos setores da sociedade, como mototaxista, professor, estudante, militante dos direitos da mulher, empresário, policial, religioso, comunicador e músico. Os membros do grupo debateram o texto do projeto que irá propor a redução salarial dos vereadores lagartenses. De antemão o que já está definido é o valor: de R$ 8 mil passará para dois salários mínimos, caso aprovado.
"Fico feliz pela diversidade de toda a sociedade aqui presente. E mais feliz ainda por está vendo aqui a juventude", ressaltou o advogado Itamar Santana, que intermediou a reunião. Ele explicou que este primeiro passo é de finalização do projeto, para, a partir daí, acontecerem os atos públicos, a coleta de 3.500 assinaturas, já que o projeto é de iniciativa popular, e, posteriormente, o envio para a votação da câmara de vereadores.
Para tanto, uma comissão foi montada com 12 pessoas, que terão a responsabilidade de agendar reuniões e marcar atos, além de organizar o texto do projeto, que foi lido e debatido neste primeiro encontro. Artigos e parágrafos foram sendo ajustados conforme consenso de todos.
Nenhum vereador de Lagarto compareceu à reunião. Por outro lado, o movimento recebeu a visita do vereador Morgan da cidade de São Cristóvão, que foi trocar informações com o grupo, já que é um desejo dele levar esse debate para a câmara do seu município. Em sua participação, ele sugeriu a inserção de um item no projeto. "Tem que pensar numa forma de reduzir e aplicar essa sobra em uma obra que a população precise", disse. Morgan inicialmente falou que iria sugerir esse projeto em São Cristóvão, no entanto a Sessão não teve Quórum suficiente para tal iniciativa da pauta.

Inicialmente, o pré-projeto prioriza o montante de dinheiro que sobraria da redução salarial, uma soma que ultrapassa os R$ 100 mil, para ser aplicado na Saúde. Isso porque o dinheiro repassado da prefeitura para a câmara que não for usado volta para o Poder Executivo. "É uma forma de amarrar esse dinheiro", comentou Itamar Santana. O debate caminhou para definir se na contratação de médicos ou de toda uma equipe de profissionais da saúde para funcionamento de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h.
A propositura ainda não está fechada. Uma nova reunião está sendo marcada para finalizar essa primeira etapa. Pré-agendado já tem um novo encontro na próxima terça-feira (1) no mesmo local, às 19h.

Fonte: Portal Lagartense

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