A presidenta Dilma Rousseff garantiu apoio
político a todas as reivindicações do governador Jackson Barreto em audiência ontem,
quinta, 27, em Brasília. “Ela foi muito receptiva a questões fundamentais para
o desenvolvimento do Estado e do País”, resumiu o governador.

“A presidenta se colocou à disposição de
Sergipe. Ela reconheceu a importância dessas reivindicações para a economia de
Sergipe e para a melhoria da qualidade de vida da gente sergipana”, declarou
Jackson. Durante a audiência, no Palácio do Planalto, Dilma Rousseff foi
assessorada pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Aeroporto - Depois de ouvir do
governador sobre o estágio das obras do Aeroporto de Santa Maria, na capital,
Dilma Rousseff determinou a reinclusão da obra no PAC (Programa de Aceleração
do Crescimento). “Isto representa garantia de execução”, explicou o secretário
da Casa Civil, José Sobral, que acompanhou a audiência.
Com a nova pista de pouso e decolagem
prevista para 2015, além da conclusão da primeira etapa das obras viárias do
entorno, o aeroporto precisa de novo terminal de passageiros e novo pátio de
aeronaves. Essa última etapa de modernização do aeroporto da capital custará R$
340 milhões. Com início previsto para 2015, a obra deverá estar concluída em
2017.
Canal de Xingó - Programada para
tornar-se a maior obra estruturante da história de Sergipe, o Canal de Xingó
ganhou apoio expresso da presidenta. Mostrando conhecer com detalhes a obra, a
qual foi apresentada pela primeira vez pelo ex-governador Marcelo Déda, Dilma
Rousseff igualmente assegurou a inclusão do projeto no PAC.
No valor total de R$ 2,4 bilhões, o Canal de
Xingó trata-se de um projeto de uso múltiplo da água e de inclusão produtiva, e
não apenas de irrigação. Região mais pobre do estado, o Alto Sertão Sergipano
será beneficiário direto do canal, decisivo para erradicar a pobreza no
semiárido sergipano.
Com o aval presidencial, em 2015 o
empreendimento estará com o cronograma pronto e a obra contratada. “O
compromisso da presidenta é o de resolver em definitivo o problema da falta de
água no semiárido”, disse Jackson.
Petrobras - Tendo em vista a nova perspectiva da exploração petrolífera em território sergipano, após a descoberta de petróleo e gás em águas profundas na costa do estado, o Governo de Sergipe prepara-se para uma nova etapa. Jackson Barreto compartilhou com a presidente que, a partir do gás que será extraído, o alvo será construir uma usina termelétrica e, ao mesmo tempo, atrair novos investimentos industriais que demandem maior quantidade de energia.
Petrobras - Tendo em vista a nova perspectiva da exploração petrolífera em território sergipano, após a descoberta de petróleo e gás em águas profundas na costa do estado, o Governo de Sergipe prepara-se para uma nova etapa. Jackson Barreto compartilhou com a presidente que, a partir do gás que será extraído, o alvo será construir uma usina termelétrica e, ao mesmo tempo, atrair novos investimentos industriais que demandem maior quantidade de energia.
O respaldo da presidenta foi imediato, que
considerou legítimo o pedido de Sergipe. Dilma pediu que o governador
procurasse o ministério de Minas e Energia e a Petrobras e, com seu apoio
presidencial, defendesse os interesses do Estado. Com o volume de gás previsto
de 15 milhões de metros cúbicos por dia, será possível produzir mais energia
que a Hidrelétrica de Xingó (3.162 MW).
Carnalita - A garantia de que intervirá para que o Projeto Carnalita saia do papel não é novidade. Afinal, foi a presidenta quem interveio junto a Petrobras e a Vale do Rio Doce para garantir que as duas empresas assinassem acordo permitindo a exploração da Carnalita. O investimento da Vale pode chegar a R$ 4 bilhões.
Carnalita - A garantia de que intervirá para que o Projeto Carnalita saia do papel não é novidade. Afinal, foi a presidenta quem interveio junto a Petrobras e a Vale do Rio Doce para garantir que as duas empresas assinassem acordo permitindo a exploração da Carnalita. O investimento da Vale pode chegar a R$ 4 bilhões.
Desta vez, Dilma Rousseff vai interceder
junto ao conselho de administração da Vale do Rio Doce, a quem caberá, em
março, aprovar o início da implantação do projeto em 2015. É daquele conselho
que depende agora a extração do mineral que, transformado em potássio, torna-se
indispensável à produção de fertilizantes, dos quais o Brasil é um dos maiores
importadores mundiais.
UFS - Durante sua permanência em Brasília, Jackson reuniu-se ainda com o ministro da Educação, Henrique Paim, para tratar da cessão do Hospital Regional de Lagarto para a administração federal. Paim garantiu a transferência do Hospital Universitário de Lagarto e assegurou o início das obras do Campus do Sertão, em Nossa Senhora da Glória.
UFS - Durante sua permanência em Brasília, Jackson reuniu-se ainda com o ministro da Educação, Henrique Paim, para tratar da cessão do Hospital Regional de Lagarto para a administração federal. Paim garantiu a transferência do Hospital Universitário de Lagarto e assegurou o início das obras do Campus do Sertão, em Nossa Senhora da Glória.

Inaugurado em 2010, o Hospital Regional de
Lagarto tem 155 leitos e é custeado pelo Governo de Sergipe. Acordo entre a
Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Governo do Estado permitiu à
Assembleia Legislativa de Sergipe aprovar a federalização do hospital,
transformando-o em universitário. Com isso, as despesas de custeio passarão a
ser federais.
Para o encontro com o governador, o ministro
chamou Luiz Cláudio Costa, seu chefe de gabinete, e Jeanne Michel, que responde
pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). Ambos sinalizaram
positivamente aos pleitos de Sergipe.
Paim garantiu que o hospital deverá pular de
155 para 250 leitos, demandando a contratação de mais médicos e profissionais
da saúde.
No caso do Campus do Sertão basta a inclusão
do projeto no orçamento para que a licitação seja desencadeada ainda este ano.
Serão 200 estudantes distribuídos nos cursos de Agronomia, Medicina
Veterinária, Zootecnia e de um quarto curso que ainda será definido.
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