20 de ago. de 2014

Jackson critica TV Sergipe



“Acho que a TV Sergipe  perdeu uma grande oportunidade mostrar ao povo sergipano as propostas do candidato, o trabalho e os esforços que fazemos pelo povo”. Resumiu o governador Jackson Barreto (PMDB) ao deixar os estúdios da TV Sergipe após entrevista ao jornal SE TV 2a Edição, apresentado pelo jornalista Ricardo Marques e exibido na noite de ontem, 19.
A emissora realiza uma série de entrevistas com os postulantes ao Executivo estadual e, seguindo a ordem definida por sorteio, Jackson foi o segundo candidato a ser entrevistado. Porém, durante os 5 minutos de entrevista, não houve questionamentos sobre o plano de governo para os próximos quatro anos. O apresentador se limitou a problemas políticos e judiciais passados, quando, por exemplo, o candidato foi prefeito de Aracaju.

“Não tenho nada para explicar. Fui vítima de uma armação do Tribunal de Contas do Estado, que na época era um tribunal político. Fui julgado em todos os tribunais, inclusive no Supremo Tribunal Federal, e fui absolvido. Por isso estou aqui à disposição do povo sergipano”, declarou Jackson.
“A televisão precisa democratizar a forma de fazer a entrevista, de forma mais aberta, que dê mais igualdade a todos. A forma como a entrevista é conduzida deixa a desejar do ponto de vista da avaliação que a sociedade vai fazer dos candidatos. Não se discute proposta, ideias. O veículo de comunicação deveria tratar de assuntos que correspondam aos interesses da sociedade. O povo não quer saber da nomeação do presidente da Codise. O povo que saber se a Codise está trazendo investimentos, gerando emprego e renda para nosso estado. Lamento profundamente essa entrevista de hoje. Na verdade não houve uma entrevista. Estamos aqui para falar das propostas de governo, das ações, principalmente quando se trata de um candidato à reeleição e o que vi foi a televisão tratar de assuntos que aconteceram em Sergipe há mais de 30 anos, de processos que já nem respondo, porque fui absolvido em todos”, disse Jackson.
Saúde
Perguntado sobre os problemas na Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Jackson defendeu que os recursos da saúde devem ser utilizados na atividade fim da rede, que é o atendimento ao cidadão. “O fato de fazer parte desse governo não significa que eu concorde com tudo. A questão é fazer de outras formas. Na saúde, o que temos que fazer é usar os recursos na atividade fim, que é cuidar do nosso povo, das pessoas, do seu futuro e da saúde. Estou no governo desde dezembro, vou fazer ainda 10 meses de gestão. Como poderia mudar algo na Fundação se a Assembleia Legislativa não me deu oportunidade? Tivemos dificuldade para governar, para aprovar o Proinveste e o Proredes”, explicou.
Nos últimos sete anos, o Governo do Estado investiu mais de R$ 300 milhões na reestruturação da rede estadual de saúde, com a abertura de hospitais regionais em Propriá, Estância, Socorro, Lagarto e Itabaiana, construção de 87 Clínicas de Saúde da Família, além de unidades de pronto atendimento e abertura de mais de 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Emprego
Ao final da entrevista, Jackson utilizou o tempo livre para discorrer sobre o crescimento econômico do estado, ressaltando a geração de empregos nos últimos anos com a atração de mais de 113 empresas.
“O que me alegra é ver meu estado crescer, gerando emprego e renda. Nos últimos sete anos, Sergipe foi capaz de gerar 115 mil empregos, em 2013, foram 13 mil novos empregos. O que se fala na imprensa econômica do país é que Sergipe é um bom lugar para investimentos e empregos, temos a Saint Gobain, Brennand, Yazaki, Alma Viva. É bom falar de emprego”, finalizou.

Por Coligação "Agora é o Povo", ascom

Opinião Pessoal
Realmente as entrevistas realizadas com os candidatos pelos meios de comunicação televisivos, isso em âmbito nacional e estadual (presidente e governador) tem sido mais para atacar do que ouvir suas propostas para com sua posição, se eleito e o que pretendem fazer no exercício do mandato, é claro que tem que perguntar dos erros cometidos, mas dai a fazer perguntas ofensivas, isso não é o papel do meio de comunicação julgar, porém se o objetivo das entrevistas é conhecer o perfil do candidato e suas propostas, de que adianta falar só de erros e deslizes que foram acometidos por eles, isso deverá ser observado pela Lei da Ficha Limpa, que achando erro puna o candidato e deixe-o fora da disputa, no mais gostaria de ouvir perguntas que trate realmente do que vai fazer se eleito, e como vai administrar o mandato com tantas dificuldades, se realmente esta preparado para enfrentar um cargo de tamanha responsabilidade e atribuições, por fim gostaria sim de ouvir respostas concretas dos candidatos e não respostas de defesas pessoais por ser atacado com perguntas que não dizem respeito ao que de fato e de direito queremos sabe. Retornando aos candidatos aqui de nosso Sergipe, todos nos sergipanos conhecemos o perfil de cada um quanto político, afinal nenhum deles é figura nova no cenário, todos eles tem seus defeitos e suas virtudes, resta para nos como eleitores ouvir suas propostas. Essa é minha opinião, acredito que alguém pense dessa forma, no entanto fica a deixa para que na segunda rodada de entrevistas se houver, possa ser repensada a maneira e forma de perguntas aos candidatos, como já frisei todos já sabem dos erros de cada um, e saberá julgar se necessário nas urnas.

Jose Raimundo da Silva
Jornalista

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