“Acho que a TV Sergipe perdeu uma
grande oportunidade
mostrar ao povo sergipano as propostas do candidato, o trabalho e os esforços
que fazemos pelo povo”. Resumiu o governador Jackson Barreto (PMDB) ao deixar
os estúdios da TV Sergipe após entrevista ao jornal SE TV 2a Edição,
apresentado pelo jornalista Ricardo Marques e exibido na noite de ontem, 19.
A emissora realiza
uma série de entrevistas com os postulantes ao Executivo
estadual e, seguindo a ordem definida por sorteio, Jackson foi o segundo
candidato a ser entrevistado. Porém, durante os 5 minutos de entrevista, não
houve questionamentos sobre o plano de governo para os próximos quatro anos. O
apresentador se limitou a problemas políticos e judiciais passados, quando, por
exemplo, o candidato foi prefeito de Aracaju.
“Não tenho nada para
explicar. Fui vítima de uma armação do Tribunal de Contas do Estado,
que na época era um tribunal político. Fui julgado em todos os tribunais,
inclusive no Supremo Tribunal Federal, e fui absolvido. Por isso estou aqui à
disposição do povo sergipano”, declarou Jackson.
“A televisão precisa democratizar a forma de
fazer a entrevista, de forma mais aberta, que dê mais igualdade a todos. A
forma como a entrevista é conduzida deixa a desejar do ponto de vista da
avaliação que a sociedade vai fazer dos candidatos. Não se discute proposta,
ideias. O veículo de comunicação deveria tratar de assuntos que correspondam
aos interesses da sociedade. O povo não quer saber da nomeação do presidente da
Codise. O povo que saber se a Codise está trazendo investimentos, gerando
emprego e renda para nosso estado. Lamento profundamente essa entrevista de
hoje. Na verdade não houve uma entrevista. Estamos aqui para falar das
propostas de governo, das ações, principalmente quando se trata de um candidato
à reeleição e o que vi foi a televisão tratar de assuntos que aconteceram em
Sergipe há mais de 30 anos, de processos que já nem respondo, porque fui
absolvido em todos”, disse Jackson.
Saúde
Perguntado sobre os problemas na Fundação
Hospitalar de Saúde (FHS), Jackson defendeu que os recursos da saúde devem ser
utilizados na atividade fim da rede, que é o atendimento ao cidadão. “O fato de
fazer parte desse governo não significa que eu concorde com tudo. A questão é
fazer de outras formas. Na saúde, o que temos que fazer é usar os recursos na
atividade fim, que é cuidar do nosso povo, das pessoas, do seu futuro e da
saúde. Estou no governo desde dezembro, vou fazer ainda 10 meses de gestão.
Como poderia mudar algo na Fundação se a Assembleia Legislativa não me deu
oportunidade? Tivemos dificuldade para governar, para aprovar o Proinveste e o
Proredes”, explicou.
Nos últimos sete anos, o Governo do Estado
investiu mais de R$ 300 milhões na reestruturação da rede estadual de saúde,
com a abertura de hospitais regionais em Propriá, Estância, Socorro, Lagarto e
Itabaiana, construção de 87 Clínicas de Saúde da Família, além de unidades de pronto
atendimento e abertura de mais de 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva
(UTI).
Emprego
Ao final da entrevista, Jackson utilizou o
tempo livre para discorrer sobre o crescimento econômico do estado, ressaltando
a geração de empregos nos últimos anos com a atração de mais de 113 empresas.
“O que me alegra é ver meu estado crescer,
gerando emprego e renda. Nos últimos sete anos, Sergipe foi capaz de gerar 115
mil empregos, em 2013, foram 13 mil novos empregos. O que se fala na imprensa
econômica do país é que Sergipe é um bom lugar para investimentos e empregos,
temos a Saint Gobain, Brennand, Yazaki, Alma Viva. É bom falar de emprego”,
finalizou.
Por
Coligação "Agora é o Povo", ascom
Opinião
Pessoal
Realmente
as entrevistas realizadas com os candidatos pelos meios de comunicação
televisivos, isso em âmbito nacional e estadual (presidente e governador) tem
sido mais para atacar do que ouvir suas propostas para com sua posição, se
eleito e o que pretendem fazer no exercício do mandato, é claro que tem que
perguntar dos erros cometidos, mas dai a fazer perguntas ofensivas, isso não é
o papel do meio de comunicação julgar, porém se o objetivo das entrevistas é
conhecer o perfil do candidato e suas propostas, de que adianta falar só de
erros e deslizes que foram acometidos por eles, isso deverá ser observado pela Lei da Ficha Limpa, que achando erro
puna o candidato e deixe-o fora da disputa, no mais gostaria de ouvir perguntas
que trate realmente do que vai fazer se eleito, e como vai administrar o
mandato com tantas dificuldades, se realmente esta preparado para enfrentar um
cargo de tamanha responsabilidade e atribuições, por fim gostaria sim de ouvir
respostas concretas dos candidatos e não respostas de defesas pessoais por ser
atacado com perguntas que não dizem respeito ao que de fato e de direito
queremos sabe. Retornando aos candidatos aqui de nosso Sergipe, todos nos sergipanos
conhecemos o perfil de cada um quanto político, afinal nenhum deles é figura
nova no cenário, todos eles tem seus defeitos e suas virtudes, resta para nos
como eleitores ouvir suas propostas. Essa é minha opinião, acredito que alguém
pense dessa forma, no entanto fica a deixa para que na segunda rodada de
entrevistas se houver, possa ser repensada a maneira e forma de perguntas aos
candidatos, como já frisei todos já sabem dos erros de cada um, e saberá julgar
se necessário nas urnas.
Jose Raimundo da Silva
Jornalista
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