Ela depositou quase R$ 20 mil na conta deles, diz Amese.
Cantora foi processada por danos morais.
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Rita Lee disse que ama os sergipanos e que espera
voltar ao estado para fazer shows
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
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A cantora Rita
Lee efetuou o depósito
correspondente ao valor das indenizações de três processos que militares
sergipanos ajuizaram contra ela por danos morais causados pela artista durante
um show ocorrido no Verão Sergipe, em janeiro de 2012, na Barra dos Coqueiros. Na ocasião, a roqueira interrompeu o show para reclamar da
ação dos policiais que revistavam o público em busca de drogas. A cantora
utilizou palavras de baixo calão para ofender os militares por entender eles
estavam sendo agressivos.
De acordo
com a Associação dos Militares de Sergipe (Amese) o pagamento foi feito de forma
espontânea e cada um dos três policiais receberam R$ 6.519. “Estamos
comemorando os depósitos realizados. É um alerta para os militares continuarem
lutando pelos seus direitos principalmente quando tem sua moral e honra
atingidos”, vibra o presidente da Amese, Sargento Vieira.
O G1 tentou ouvir a versão da cantora mas a assessoria de imprensa dela não foi
encontrada.
O Supremo
Tribunal Federal (STF) rejeitou no último dia 30 de julho recursos apresentados
pela cantora Rita Lee contra decisões que a condenaram a pagar indenizações aos
policiais de Sergipe por danos morais. Em abril, ela foi condenada pela Turma
Recursal do TJ-SE a pagar R$ 5 mil para cada um dos sete policiais militares
que trabalhavam durante o show.
A defesa de Rita Lee apresentou recursos ao TJ contra a condenação, que foram
negados. Então, ela recorreu ao Supremo. Os pedidos da cantora não chegaram a
ser analisados por nenhum ministro, mas foram recusados administrativamente
pela Secretaria Judiciária do tribunal por ausência de "repercussão
geral", quando o caso se repete e decisão do STF deve ser seguida pelas
demais instâncias.
Além dos sete processos em que a cantora já foi condenada, há ainda mais 25
ações contra Rita Lee e que ainda não foram julgadas no TJ de Sergipe. A
análise das ações estava parada à espera de uma decisão do STF, como os
recursos não foram analisados, os processos serão retomados, segundo o advogado
Plínio Karlo, que defende os policiais.
Fonte: Fredson Navarro Do G1 SE
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