22 de jul. de 2013

Hospital Regional de Lagarto contribui para formação de novos profissionais de saúde em Sergipe

Por Tito Lívio de Santana

Uma parceria formada entre om Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), com instituições de ensino superior e técnico, em especial a Universidade Federal de Sergipe (UFS), vem contribuindo há quase dois anos para qualificar ainda mais a preparação de futuros profissionais de saúde. Isso graças à implantação de estágio supervisionado no Hospital Regional 'Monsenhor de Carvalho Daltro' (HRL), localizado em Lagarto, município da região Centro-Sul do Estado.



A utilização do HRL como hospital-escola está inserida no processo de Reforma Sanitária e Gerencial do SUS Sergipe, implementada desde 2007 em Sergipe, por meio da SES. A unidade hospitalar, assim, integra-se, em parceria com o governo federal, ao plano de expansão acadêmica e de descentralização do ensino superior da UFS estabelecido pelo MEC, contemplando os cursos de medicina, odontologia, enfermagem, fisioterapia, farmácia, nutrição, fonoaudiologia e terapia ocupacional.



Para as aulas práticas, os docentes e estudantes da UFS já contam com a estrutura do hospital para a maioria dos cursos de graduação superior ofertados pela UFS no município. Além da UFS, também passaram por estágio no HRL alunos de enfermagem da Faculdade AGES, de Paripiranga (BA) e de nível técnico do Centro de Estudos Avançados em Saúde (CEAS), em Lagarto. 



'Hoje a maior demanda de estágios no Hospital Regional de Lagarto está diretamente ligada à UFS Campus/ Lagarto, com alunos dos cursos de Enfermagem, Fonoaudiologia, Farmácia. Em breve receberemos também estudantes de Fisioterapia e depois de Medicina', explica o enfermeiro Jardel Martins, coordenador de Internamento do HRL. Segundo ele, os estágios foram iniciados em 2011, beneficiando turmas de nível superior da UFS e da Faculdade Ages, além de alunos de nível técnico do CEAS.



Até agora mais de dez turmas, das três instituições de ensino, já fizeram estágio supervisionado no Hospital Regional de Lagarto. "Os alunos de algumas turmas, inclusive, já concluíram seus respectivos cursos e hoje já atuam no mercado de trabalho", informou. 



O coordenador de Internamento do HRL explicou que o início do estágio é definido por cada instituição, de acordo com sua metodologia de ensino. "Na UFS, o ingresso do aluno em estágios ocorre logo no segundo período, em virtude do método aplicado naquela instituição ser o PBL (do inglês Problem Based Learning ou Aprendizagem Baseada em Problemas), enquanto em outras instituições o estágio é realizado apenas entre os 7º e 9º períodos", acrescentou.


Da teoria à prática


A possibilidade de aliar o conhecimento teórico adquirido na universidade às atividades práticas no HRL entusiasma professores e universitários dos cursos oferecidos atualmente pela UFS no Campus Lagarto. É o caso da aluna de fonoaudiologia Acácia Batista Lima Feitosa, natural de Canindé do São Francisco, no Alto Sertão de Sergipe. "Esse atividade é ótima porque no primeiro ano de graduação começamos a ir aos postos de saúde e agora viemos ao hospital, que é um equipamento mais complexo, o que nos permite ter um conhecimento adquirido muito maior do que se ficássemos só na teoria e nos dá mais segurança na hora de ingressar no mercado de trabalho", reconheceu. 


Para Cristina Furia, docente do Núcleo de Fonoaudiologia da UFS em Lagarto, além de proporcionar aos alunos a oportunidade de colocar em prática o conhecimento acadêmico, o estágio supervisionado também permite uma melhor visão sobre o perfil do paciente internado e da prática multiprofissional adotada no HRL. "É uma excelente oportunidade para os estudantes de fonoaudiologia da UFS de um modo geral, que têm a chance de compreender principalmente o fluxo dos casos que chegam a este hospital, da forma como eles são tratados e como podemos contribuir em várias áreas dentro desta instituição, na parte da orientação e na realização da classificação de risco do paciente  disfágico (com distúrbios da deglutição e alimentação)”, explicou.



De acordo com o superintendente do HRL, Oldegar Alves Júnior, além de assegurar aos alunos um maior embasamento teórico-prático, tornando-os mais aptos para o mercado profissional, o estágio supervisionado também acaba beneficiando o usuário do SUS atendido na unidade. "Esse tipo de atividade acadêmica proporciona à unidade um feedback das rotinas e protocolos aplicados no dia a dia, possibilitando a melhoria contínua do atendimento ao paciente e, por outro lado, beneficia a sociedade como um todo, que passa a contar  com profissionais de saúde cada vez mais capazes e aptos a exercerem suas funções", justificou.


Por: Tito Lívio de Santana

Hospital Regional de Lagarto
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