O dia Internacional do Beijo, é comemorado (13/04).
Nos tempos de relações relâmpagos, há quem ainda não conheça a
mononucleose, popularmente nomeada como a doença do beijo. Herpes labial,
sífilis, cárie, gengivite, meningite, gripe suína, mononucleose etc. Como um
simples beijo pode transmitir tantas doenças? O Infectologista do
Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Jorge Garcia Paez esclarece as
dúvidas sobre a doença do beijo.
Da família da herpes, a mononucleose é transmitida
através de contato íntimo, geralmente pelo contato com secreções orais como a
saliva de um individuo contaminado, por isso é conhecida como doença do beijo.
O Dr. Jorge esclarece, “Após o individuo apresentar o quadro de mononucleose,
ele excreta o vírus até 18 meses após a infecção. nesse período ele pode
infectar outras pessoas durante contato próximo ou prolongado”.
O especialista esclarece a razão de a doença ser
confundida com a gripe, “Na maioria dos casos os principais sintomas são
parecidos com a gripe, como: dor de garganta, inflamações nos gânglios, fadiga,
dor de cabeça e dores musculares. A fadiga é a principal manifestação podendo
persistir por algumas semanas”.
O diagnóstico da mononucleose ocorre pela analise
do quadro clínico associado a alterações no hemograma e sorologias com pesquisa
de anticorpos. “É necessário que ao apresentar os sintomas da doença, o
paciente procure um médico para que seu quadro seja analisado e ele faça os exames
apropriados”, orienta o infectologista.
Quanto ao tratamento da doença, o profissional do
Hospital São Cristóvão esclarece, “O tratamento recomendado é o repouso. Para
lidar com os sintomas é orientado administrar antitérmicos e analgésicos, sendo
muito importante evitar atividade física enquanto a fadiga estiver presente”.
Para quem questiona se é possível pegar a
mononucleose mais de uma vez o Dr. Jorge explica, “Não se trata de uma doença
que podemos pegar várias vezes, após o contato com o vírus, nosso organismo
desenvolve anticorpos protetores, evitando assim novas infecções pelo vírus que
causa a mononucleose”.
Para evitar a doença o especialista indica, “É
importante higienizar as mãos após exposição a um ambiente público, ou sempre
que possível, não compartilhar utensílios íntimos como escovas de dentes,
talheres etc. E claro evitar o contato intimo com pessoas portadoras de
mononucleose”. “Se tiver mononucleose, lembre se da importância do repouso e
evitar atividades físicas na fase aguda da doença”, finaliza o especialista.
Por: Larissa Peruccini| Relações
com a Mídia
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