Objetivo
é alertar e mobilizar pais e a classe médica sobre a importância da imunização
adequada e, assim, prevenir as doenças respiratórias; Ações como exposição de
um pulmão gigante e visitas a algumas maternidades populares do país
complementam a Campanha
Pelo terceiro ano
consecutivo, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) promove a campanha de conscientização PREMATURO IMUNIZADO É PREMATURO PROTEGIDO, cujo objetivo é alertar
médicos, pais e cuidadores de bebês de Sergipe para que um maior número de prematuros seja imunizado durante o
período de sazonalidade (abril a setembro) dos vírus, em especial, o VSR - Vírus Sincicial Respiratório.
Pouco conhecido por grande parte da
população, “o VSR é o maior causador de infecções respiratórias nesse período o
principal responsável pela hospitalização de bebês prematuros no primeiro ano
de vida”, alerta o neonatologista Renato Kfouri, presidente da SBIm e um dos
mentores da Campanha, que tem o apoio dos Laboratórios
Abbott. De acordo com o médico, “a apresentação clínica da doença é
extremamente variada, predominando o quadro de vias aéreas inferiores com
bronquiolite, pneumonias e chiados nos lactentes mais jovens e infecções de
vias aéreas superiores, semelhantes a um resfriado comum, em crianças maiores,
adolescentes e adultos.
Segundo a Organização Mundial da
Saúde, o VSR é responsável por cerca de 64 milhões de infecções anualmente no
mundo e cerca de 160.000 mil mortes anuais. As taxas de hospitalização de
crianças no primeiro ano de vida, com bronquiolite, são altas, tanto em países
desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Estudos realizados no
Hospital Universitário da Universidade de São Paulo apontam o VSR em cerca de
60% a 70% das hospitalizações de menores de 1 ano por problemas respiratórios.
Na década de 90, a sobrevida do
bebê prematuro era de 60%. Hoje, o cenário foi modificado e a expectativa de
vida cresceu para 95%. O saldo positivo é resultado da evolução dos métodos de
tratamento, tecnologia e mobilização preventiva que contribuíram para a
sobrevivência do prematuro.
No Brasil, sete em cada 100 bebês
gerados nascem antes de completar o período ideal de 37 a 40 semanas dentro do
ventre materno. Como só nos últimos meses gestacionais o bebê completa o
desenvolvimento do sistema imune e respiratório, as infecções podem acometer de
maneira mais grave estes bebês. Aproximadamente 15% dos prematuros (menos de 35
semanas) são hospitalizados em decorrência de infecções causadas pelo VSR.
No período de maior circulação do
VSR, para a efetiva imunização, é necessária a aplicação de cinco doses ao
longo de cinco meses. A campanha orienta ainda sobre a forma e periodicidade de
imunização contra doenças como tuberculose, hepatite B, pneumonia, gripe,
poliomielite, diarréia pelo rotavírus e as enfermidades cobertas pela vacina
tríplice (tétano, difteria e coqueluche).
ESTUDO AVALIA CONSCIENTIZAÇÃO DAS MULHERES SOBRE PREMATURIDADE E
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
Um estudo para avaliar a compreensão
e conscientização sobre a prematuridade em geral, realizado pela Abbott, entre
agosto e outubro de 2011, ouviu 1.300 mulheres (mães de recém-nascidos
prematuros e nascidos a termo, bem como futuras mães), em 13 países, incluindo
o Brasil. Intitulado Conscientização sobre Prematuridade, o estudo apontou que ¾ ou mais das mulheres entrevistadas acreditam que bebês
prematuros são realmente mais suscetíveis a infecções respiratórias quando
comparados a bebês com gestação normal.
A pesquisa também mostrou que 42% das mães
com os bebês prematuros estão
preocupados com as complicações a longo prazo sobre a saúde, e 36% acreditam que vão ficar para trás no desenvolvimento físico. A preocupação se estende além das preocupações de saúde: 1 em cada 4 mães (24%)
acredita que a prematuridade significa
que o filho vai deixar de atingir o mesmo nível que
outras crianças na escola.
Outro dado revelado na pesquisa é que 32% das
mulheres desconhecem a temporada de alto risco para a infecção respiratória em seu país, e 40% das mães com bebês prematuros não tinham conhecimento de medidas preventivas
que podem ser tomadas para proteger a criança contra infecções respiratórias.
CAMPANHA PROMOVE AÇÕES SOCIAIS PELO PAÍS
Para reforçar essa ação de conscientização entre os pais, médicos,
cuidadores e todos os envolvidos direta ou indiretamente com os prematuros,
nesta edição da campanha a SBIm levará a algumas cidades do País um Pulmão Gigante, de 25 metros quadrados.
Os visitantes poderão visitar o
interior do pulmão, que estará dividido em quatro estações: pulmão de saúde
gestacional normal de 36 semanas; pulmão prematuro com menos de 33 semanas;
ataque de vírus; e imunização / prevenção. O objetivo dessa ação é mostrar a vulnerabilidade
do pulmão de um prematuro às doenças respiratórias.
Como parte da ação e
também um serviço de utilidade pública, as mães receberão o calendário de
imunização e a tabela de peso ideal para crianças com até 1 ano de idade.
Ressalta-se que haverá duas enfermeiras fazendo a pesagem e medição dessas
crianças no interior do pulmão, para que as mães façam o acompanhamento da
curva de crescimento de seus filhos.
Maternidades Populares: A campanha irá percorrer importantes
maternidades em todo Brasil realizando um trabalho de conscientização aos pais
e a toda classe médica, através de material informativo e exposição de
informações com médicos que esclarecerão dúvidas sobre a imunização adequada ao
prematuro e o VSR.
PREMATUROS x DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
A prematuridade é uma condição
que favorece o aparecimento de várias doenças, algumas delas de maior
gravidade. Por apresentarem um sistema imune mais imaturo, e muitas vezes
outras condições de agravo, essas crianças devem ter um calendário vacinal
diferenciado, que atenda às suas necessidades de prevenção.
As doenças respiratórias são as
principais causas de hospitalização e morte em recém-nascidos prematuros, com
ou sem doença pulmonar crônica. O risco de complicações e a taxa de
hospitalização em conseqüência da infecção pelo VSR também é 10 vezes maior
entre os prematuros do que naqueles nascidos de gestações completas.
Para o Dr. Renato Kfouri, “é
imprescindível a prevenção de doenças infecciosas na infância como parte de um
esforço global de redução da mortalidade infantil no planeta (meta do milênio
da OMS). Ao lado do aleitamento materno e da não exposição ao tabaco, a
imunização é parte fundamental no controle e redução de doenças respiratórias,
como coqueluche, influenza, pneumonias e bronquiolites causadas pelo VSR.
Imunizar é proteger”, alerta o especialista.
De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS) o crescimento do número de partos prematuros nos países
desenvolvidos está ligado às mudanças da era moderna e ao movimento feminista.
Hoje, as futuras mães trabalham fora e a maioria delas optam primeiro pela
realização profissional, para somente depois da estabilidade financeira,
engravidar e aumentar a família. O que acontece por volta dos 34 anos de idade,
fazendo com que o número de reprodução assistida, de cesarianas e de partos
prematuros cresça consideravelmente.
Visando prevenir as doenças
respiratórias e, principalmente, a contaminação com o VSR, a SBIm reforça a
importância da adequada imunização, com datas e doses especificas, de acordo
com seu calendário de vacinação específico para o prematuro. O calendário completo de imunização do
prematuro está disponível no site: www.prematuroimunizado.com.br
Sobre a SBIM
A Sociedade Brasileira de
Imunizações (SBIM) nasceu como entidade apta a promover o agregamento das
comunidades envolvidas com temas ligados a imunização e prevenção de infecções,
promovendo a mobilização em prol da saúde, o respeito à ética, produção de
normas, elaboração de regulamentos e trabalhos destinados a ampliar ações úteis
à saúde pública.
A SBIM se empenha em levar o
conceito de vacinas para o profissional de saúde e toda a comunidade.
Informações à
imprensa:
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