Sobre maio de 2011, recuo é de 4,3%, mais
forte desde setembro de 2009. Setores de veículos automotores e alimentos
puxaram o declínio do setor.
A produção da indústria brasileira registrou
queda de 0,9% em maio, na comparação com abril, que havia mostrado baixa de
0,4%, segundo aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em pesquisa
divulgada hoje, terça-feira (3).
Nesse tipo de comparação, maio apresenta o
terceiro resultado negativo seguido. Em relação a maio do ano passado, a
indústria registrou um recuo ainda maior, de 4,3% - o nono resultado negativo
consecutivo e o mais intenso desde setembro de 2009, quando fora registrado
declínio de 7,6%.
Com base nesses números de maio, o setor
acumula queda de 3,4% no ano. Já em 12 meses, o indicador recua 1,8% - a maior
taxa negativa desde fevereiro de 2010 (-2,6%).
De abril para maio, a atividade fabril recuou
em 14 dos 27 ramos investigados, com principais destaques partindo de veículos
automotores (-4,5%), que vinha crescendo nos últimos três meses, e de alimentos
(-3,4%).
Também puxaram para baixo a produção da
indústria o desempenho dos segmentos de material eletrônico, aparelhos e
equipamentos de comunicações (-10,9%), metalurgia básica (-2,4%), celulose,
papel e produtos de papel (-3,0%), outros produtos químicos (-1,0%) e calçados
e artigos de couro (-5,3%).
Entre os setores que aumentaram sua produção
em maio estão produtos de metal (13,2%), indústrias extrativas (1,5%), borracha
e plástico (2,6%), máquinas e equipamentos (1,2%) e refino de petróleo e
produção de álcool (0,9%).
Entre as categorias de uso, mostraram quedas
bens de consumo duráveis (-2,2%), bens de consumo semi e não duráveis (-2,1%) e
bens de capital (-1,8%).
Comparação com um ano atrás - Nessa base de
comparação, o setor industrial caiu em 17 atividades, puxado pelo ramo de
veículos automotores (16,8%). Na sequência, entre as contribuições negativas
mais significativas para o desempenho geral da indústria estão alimentos
(-6,1%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações
(-24,3%), metalurgia básica (-5,8%), fumo (-23,3%), máquinas e equipamentos
(-3,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,3%), farmacêutica
(-5,0%) e vestuário e acessórios (-10,6%).
Já no índice acumulado de janeiro a maio,
diante do mesmo período de 2011, a queda foi de 3,4%, "explicado
principalmente pelos resultados negativos em três das quatro categorias de uso
e em 15 dos 27 ramos investigados". De acordo com o IBGE, entre as
atividades pesquisadas, a que exerceu maior influência foi a de veículos automotores,
com queda de 18,1%.
Entre as 12 atividades que registraram avanço na produção, as principais influências partiram de outros produtos químicos (4,4%), refino de petróleo e produção de álcool (3,6%) e outros equipamentos de transporte (5,5%).
Entre as 12 atividades que registraram avanço na produção, as principais influências partiram de outros produtos químicos (4,4%), refino de petróleo e produção de álcool (3,6%) e outros equipamentos de transporte (5,5%).
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