2 de nov. de 2011

Médicos conseguem separar gêmeas siamesas nos EUA


As gêmeas siamesas Angelina Sabuco
(à esquerda) e Angélica, de dois anos, 
ao lado da mãe, Ginady, 
antes da cirurgia (Foto: AP)
 
Angelina e Angélica Sabuco, de dois anos, estavam unidas pelo tronco.
Cirurgia foi realizada pelo Hospital Infantil Lucile Packard, na Califórnia.
Médicos norte-americanos conseguiram separar ontem, terça-feira (1º) duas gêmeas siamesas que estavam unidas pelo peito e pelo abdômen. Angelina e Angélica Sabuco têm cérebros distintos e seus próprios corações, estômagos, rins e intestinos, mas o fígado era dividido.
As meninas de dois anos nasceram nas Filipinas, mas moram na cidade de San Jose, no estado norte-americano da Califórnia. A cirurgia desta terça foi realizada pelo Hospital Infantil Lucile Packard, em Palo Alto, também na Califórnia.
O anúncio de que elas tinham sido separadas foi feito por volta de 15h, no horário local (20h de Brasília). Quando a assessoria de imprensa do hospital fez o comunicado, as garotas estavam em quartos separados para a segunda parte da cirurgia, na qual a área do corpo que unia cada uma à irmã seria reconstruída.
Ainda segundo a assessoria, os médicos estão bastante satisfeito com o progresso da operação.
Lembram-se das irmãs chinesas em Xangai
Após uma cirurgia que durou seis horas, gêmeas chinesas que nasceram ligadas pelo abdômen e pelo peito foram separadas num hospital em Xangai. Na operação, An An e Min Min tiveram o pericárdio e o fígado partidos em dois.
Além disso, a equipe médica teve que remodelar a caixa torácica e os peitos das meninas usando placas de alumínio e titânio.
Depois de separadas, as gêmeas siamesas foram abrigadas em berços especiais.
As meninas nasceram no fim de abril pesando 4.890 kg.
De acordo com a TV Dragão de Xangai, todo ano, entre 800 mil e 1,2 milhão de crianças chinesas nascem com algum tipo de deformidade física.


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