
A UFS tem projetos de campi focados, ou seja, com concentração em uma área. A ideia é que o campus do Alto Sertão tenha cursos de agronomia, zootecnia, veterinária e engenharia florestal para atender as necessidades econômicas e vocacionais da região. O de Estância seria focado em Engenharia, em função da natureza industrial da cidade e do norte do estado da Bahia. Seriam 10 cursos: Civil, Mecânica, Elétrica/Eletrônica, Computação, Química, Minas, Naval, Petróleo, Produção e Materiais. Laércio destaca ainda a importância de criar um em Propriá para atender a região que tem uma economia voltada para agricultura, em especial a produção de arroz e a pesca.
"Temos que aproveitar esse programa de expansão do Governo federal para levar universidades para o interior do estado. A de Estância, por exemplo, beneficiaria uma população de 12 municípios, que juntos tem uma população de cerca de 200 mil habitantes. Já o de Glória atenderia sete municípios do sertão, ou cerca de 150 mil pessoas", informou o parlamentar.
Segundo Laércio Oliveira (PR/SE), é preciso inserir Sergipe nesse Programa de Expansão da Rede de Educação. As quatro novas universidades lançadas pelo governo federal serão criadas em estados do Norte e Nordeste. Elas serão divididas em 17 novos campi, ao todo. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá. A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Na Bahia, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) terá sede em Barreiras. O estado ainda receberá a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), no município de Itabuna. A criação das universidades ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.
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