
Está firmemente determinado a honrar esse compromisso expresso no período eleitoral. É empresário do setor de Serviços e vice-presidente da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Trata-se de uma entidade sindical que representa os direitos e interesses dos quase cinco milhões de empreendedores do comércio de bens, de serviços e de turismo de todo o Brasil. Junto com eles, é responsável pelo SESC e pelo SENAC, um sistema que valoriza os trabalhadores do comércio e suas famílias, gerando desenvolvimento social para mais de 20 milhões de brasileiros por ano, com benefícios em educação, alimentação, saúde, cultura, esporte e lazer.
Por sua atuação empresarial no ramo de serviços, passou a conviver estreitamente com as pessoas simples deste país. Pessoas para as quais o emprego formal é muito mais do que um instrumento para colocar o pão na mesa - é, além disso, um atestado de dignidade, um caminho para a auto-estima.
É uma aérea que absorve aqueles que não conseguiram concluir o ensino médio, não lograram êxito em concursos públicos e seguramente não tiveram acesso aos princípios e conhecimentos de quem alcança um elevado nível de escolaridade.
Desse modo, pode-se afirmar que são pessoas que teriam escassas chances de conquistar uma carteira assinada, se não fossem as atividades desenvolvidas pelas empresas do setor de Serviços, com predominância da atividade de serviços terceirizados em Asseio e Conservação.
Como líder classista, verificou ser possível a implantação dessa prática. Agora, como parlamentar na Câmara dos Deputados, ele procura estender esses princípios aos demais trabalhadores do país.
“Como testemunha das ações de Sindicatos do meu segmento por todo o Brasil, pude verificar o salto de qualidade proporcionado a nossa mão-de-obra por intermédio de vários cursos de qualificação, muitos dos quais ministrados em escolas próprias do setor, já em operação em vários estados”, afirma Laércio.
“Capacitação é, pois, um imperativo na construção do país que desejamos, assim como o estímulo aos demais setores produtivos, em seus mais variados campos de atuação”, diz.
Segundo o parlamentar, cada empresa que contar com ambiente favorável para crescer tem, de imediato, a perspectiva de abrir novos postos de trabalho, contribuir com impostos que, por sua vez, serão utilizados em benefício da população, no atendimento às suas necessidades nas áreas de saúde e educação, por exemplo.
O deputado lembra que isso, em tese, é o que deveria acontecer, porém a prática nem sempre corresponde a este anseio. “Lamentavelmente, numa comprovação de falta de planejamento e revelação de um péssimo método para a escolha de prioridades, o Governo ainda impõe aos setores produtivos uma carga tributária injustificável”, observa.
Essa sanha arrecadatória, diz Laércio, vem servindo muito mais a suprir a enxurrada de gastos públicos do que a garantir uma prestação de serviços de qualidade à população.
Por isso, há um nítido desapontamento de todos que integram o Setor de Serviço - o que mais gera empregos no país - com o tratamento que vem sendo dispensado a ele pelo Governo Federal.
“Muita coisa aconteceu nos últimos anos e o setor sequer foi ouvido. É necessário que os seus representantes participem das audiências públicas para discutir a nova Lei de Licitações, as questões relacionadas à alteração na cobrança do FGTS e das multas rescisórias, bem como sobre as normas tributárias concernentes”, observa.
Como líder classista, como empresário, como brasileiro – e agora como parlamentar -, defenderá diuturnamente uma reforma tributária que seja capaz de acabar com o descomedimento, objetivando a concepção de um texto legal onde prepondere o bom senso.
De acordo com Laércio, a desorganização da estrutura constitucional que rege as relações tributárias é, seguramente, um dos maiores obstáculos para o crescimento socioeconômico do Brasil e, conseqüentemente, para a geração de emprego e renda.
“Falando especificamente de meu Estado de Sergipe, os problemas sociais são avassaladores. A iniciativa privada, ainda tímida, é insuficiente para absorver a grande quantidade de jovens que saem das universidades ávidos por uma oportunidade no mercado de trabalho”, analisa. São dois os resultados desse quadro: primeiro, há enorme dependência dos poderes públicos, em todas suas esferas, como empregador; segundo, o mercado consumidor também custa a deslanchar, o que dificulta ainda mais a vida do setor terciário.
Laércio diz que gente honesta de Sergipe só precisa de oportunidades para exercer seu potencial. E cabe ao Governo proporcionar as condições para que isso se processe.
“O assistencialismo empobrece o cidadão em seu potencial de luta. É lícito que se dê o peixe a quem tem fome, pois a fome tem pressa”, diz, acrescentando que um país só cresce proporcionando o legítimo exercício da cidadania, que não prescinde da inclusão no mercado desta grande massa de pessoas em idade produtiva e cheias de vontade de dar sua contribuição ao Brasil.
Deputado Federal de Sergipe Laercio Oliveira (PR)
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