
A Hepatite C é uma Doença que atinge 1,5 milhão de pessoas, e mais de 90% desconhece ser portador do vírus. Este é um alerta válido para um dia especial como o de hoje (28), quando se comemora o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Dos três tipos de hepatites existentes, a ‘C’ é a mais silenciosa e perigosa, não tem sintomas e pode evoluir para uma cirrose ou câncer de fígado. Mas, como tantas pessoas foram infectadas?
Antes de 1990, só eram conhecidos os vírus de dois tipos de hepatite, A e B, por isso, a versão mais grave, ainda desconhecida, não era tratada da forma correta. “São consideradas como parte do grupo de risco, aquelas pessoas que antes de 1990 fizeram uso de drogas injetáveis, utilizaram seringas não descartáveis (antes eram de vidro) e receberam transfusão de sangue”, explica a professora e doutora do departamento de gastrenterologia da Faculdade de Medicina da USP, Claudia Oliveira.
Segundo estudos, até 1974, 75% dos casos de hepatite contraídas por transfusão de sangue eram não A e não B, ou seja, provavelmente já era C, tipo que só foi detectado em 1989 e divulgado em 1990. “Isso aconteceu primeiro fora do Brasil. Quando chegaram a um tratamento convencional, chamado Interferon”, conta Claudia.
O tratamento padrão da hepatite C foi introduzido em 1998, composto pelos medicamentos Interferon e Ribavirina, mas não foi eficaz para todos os pacientes. “Como é um tipo que não tem sintomas, a pessoa descobre que ainda tem este vírus somente com teste sorológico específico. Quanto mais cedo houver o diagnóstico, mas fácil é a cura”, enfatiza.
Fonte: Arca Universal
Segundo Claudia, para se prevenir e não contrair a hepatite C, deve-se tomar cuidado com objetos cortantes. “Aparelho de barbear, alicate de cutícula, entre outros, que podem ter contato com o sangue, devem ser de uso pessoal”, esclarece a médica.
Novo medicamento
Em julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização do Boceprevir (conhecido internacionalmente como Victrelis): primeiro inibidor que aumenta em até três vezes as chances de cura no tratamento da hepatite C.
O Boceprevir, que em breve estará disponível no mercado brasileiro, deve ser administrado em combinação com outros dois medicamentos. “Com este novo medicamento, a chance de cura chega a 80%, dependendo do genótipo”, finaliza Claudia Oliveira.
Fonte: Tany Souza da Arca Universal
Antes de 1990, só eram conhecidos os vírus de dois tipos de hepatite, A e B, por isso, a versão mais grave, ainda desconhecida, não era tratada da forma correta. “São consideradas como parte do grupo de risco, aquelas pessoas que antes de 1990 fizeram uso de drogas injetáveis, utilizaram seringas não descartáveis (antes eram de vidro) e receberam transfusão de sangue”, explica a professora e doutora do departamento de gastrenterologia da Faculdade de Medicina da USP, Claudia Oliveira.
Segundo estudos, até 1974, 75% dos casos de hepatite contraídas por transfusão de sangue eram não A e não B, ou seja, provavelmente já era C, tipo que só foi detectado em 1989 e divulgado em 1990. “Isso aconteceu primeiro fora do Brasil. Quando chegaram a um tratamento convencional, chamado Interferon”, conta Claudia.
O tratamento padrão da hepatite C foi introduzido em 1998, composto pelos medicamentos Interferon e Ribavirina, mas não foi eficaz para todos os pacientes. “Como é um tipo que não tem sintomas, a pessoa descobre que ainda tem este vírus somente com teste sorológico específico. Quanto mais cedo houver o diagnóstico, mas fácil é a cura”, enfatiza.
Fonte: Arca Universal
Segundo Claudia, para se prevenir e não contrair a hepatite C, deve-se tomar cuidado com objetos cortantes. “Aparelho de barbear, alicate de cutícula, entre outros, que podem ter contato com o sangue, devem ser de uso pessoal”, esclarece a médica.
Novo medicamento
Em julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização do Boceprevir (conhecido internacionalmente como Victrelis): primeiro inibidor que aumenta em até três vezes as chances de cura no tratamento da hepatite C.
O Boceprevir, que em breve estará disponível no mercado brasileiro, deve ser administrado em combinação com outros dois medicamentos. “Com este novo medicamento, a chance de cura chega a 80%, dependendo do genótipo”, finaliza Claudia Oliveira.
Fonte: Tany Souza da Arca Universal
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